Agora eu retornei do espaço
Onde as belas mensagens são ditas por constelações
E que delas, surgem a natureza perdida do seu toque
Então me olharam
Então me esfaquearam
Sob o manto crespo da gentileza
Então sangrei e gritei de felicidade
E me voltei para o casulo escuro que é a liberdade
Onde os mantos de tragédias
Me falam sobre orações
E de cantos para que os mortos sejam aquecidos e lembrados
E então me falta a delicadeza de ser
Na perceptiva da prata
Saber o que dizer ou pra onde ir
E no grito diário de tristeza
Na eloquência da ansiedade e desespero
Os dias são mais que os mesmos
Eles estão vivos e assim
Me cobrem de vontade de continuar
De continuar ouvindo sua canção
E de me elevar ao paraíso do entendimento
E a me levar ao jardim da simpatia
E de lá, ouvir os sonhos que são sonhados
Na lama da esperança
E no rio do escárnio
Para então voltar ao espaço
E ser uma constelação inibida
E sentir a dor das estrelas
E ouvir o choro dos anjos
E ter a gratidão aos meus pés
Gratidão de escuridão
Gratidão de ainda poder
Olhar dentro dos seus olhos
E tentar visualizar bits oscilando
Na perpétua história de suas palavras